domingo, 22 de janeiro de 2012

Perséfone


Na mitologia, a jovem Core, filha da deusa Demétria, é raptada por Hades, deus dos infernos. Imersa na escuridão, Core come três grãos de romã, símbolo da imortalidade. Romper o jejum a liga definitivamente a esse mundo subterrâneo. Mas sua mãe, inconformada com a falta da filha, negocia a libertação e consegue que Hades a deixe viver seis meses na superfície da Terra e seis meses em sua profundeza. E assim Core renasce como a deusa Perséfone.
Hoje, quem sintoniza suas forças esta ligado aos assuntos do inconsciente e tem a intuição desenvolvida. Essa deusa inspira as clarividentes e médiuns.
Gosta de fazer da cozinha seu grande laboratório de magia, conhece o significado e as propriedades dos alimentos. Faz de cada refeição um ritual. Aprecia o poder das ervas e dos chás.
Usa colares, brincos ou anéis com símbolos místicos. Gosta de  roupas exuberantes, sensuais e misteriosas e de cores fortes.
Tem vocação para psicologia, trabalhos de cura, interpretação de sonhos, astrologia e oráculos.
Diverte-se em feiras esotéricas, rituais, praias desertas, reuniões místicas, igrejas e templos.
Em harmonia – a Perséfone moderna segue sua forte intuição. Não se deixa enganar pelas aparências, atribui significados espirituais para tudo ao seu redor. Reza muito por si mesma e pelo equilíbrio do planeta.
Em desarmonia – se enche de medos e vê presságios ruins nos acontecimentos corriqueiros.  Recolhe-se em seu mundo e foge da vida, achando tudo fútil e mundano.

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