terça-feira, 21 de agosto de 2012

Onda de Felicilidade


Esse é o tema do espetáculo deste ano!!

Como de costume, logo após o ultimo espetáculo, fizemos um brainstorm com a equipe para chegar ao tema do próximo espetáculo. A reunião foi no final de 2011 e em período de retrospectiva, pensamos nas expectativas para o novo ano e logo vieram aquelas projeções de catástrofes, fim do mundo, pois esse era o papo da mídia na época. Então, decidimos contribuir com algo leve, que nos ajudasse a passar 2012 com alegria e bem estar.
Foram várias sugestões, mas o que realmente nos inspirou foi esse texto de Leila Ferreira - jornalista.
Convidamos você a mais um momento de felicidade! 

MINIMAMENTE FELIZ ...

A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Na vida real, o que existe é uma feli...cidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, uma pessoa que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir... São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias. Eu contabilizo tudo de bom que me aparece, sou adepta da felicidade homeopática. Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo. Alguns crescem esperando a felicidade com letras maiúsculas e na primeira pessoa do plural, mas, caros amigos, dá pra ser feliz no singular. Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar indescritível. Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'. Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje. Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades. Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam. Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.
Por Fernanda Payão

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