sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O Monge e o Escorpião


Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, avistaram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e pegou o bicho na mão. Quando o trazia para fora, o escorpião picou-o e, em virtude da dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então a margem e pegou um galho de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Retornou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
-Mestre, deve estar doendo muito! Por que salvou esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvou! Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
-Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.
Esta parábola nos faz pensar o modo de melhor compreender e aceitar as pessoas  mas podemos melhorar nossas próprias atitudes, sabendo que cada um oferece o que pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo. Cada qual conforme sua natureza e não conforme a do próximo.
Você tem percebido e exercitado sua aceitação e verdadeira natureza?

Fonte: Livro Além do que se vê
Claudio Roque Buono Ferreira/ Wagner Veneziani Costa

Por Auderley Gonçalves - professor de Yoga

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