quarta-feira, 15 de junho de 2011

Espadas do Oriente

Trabalho de Conclusão de Curso de 2 meses sobre Dança com Espada
  
Cimitarra Persa


A palavra samshir – literalmente “garra de leão”, palavra que deu origem a cimitarra em português –arma originária da Pérsia (atual Irã), que foi adotada pelos árabes e se espalhou por todo o mundo islâmico até o século XIV. É uma espada extremamente cortante.
Especial: se usado por um cavaleiro a galope contra um alvo imóvel ou vindo na direção contrária, o dano aumenta em ½ grau.

 Cimitarra Real
  
Exemplo de cimitarra de qualidade muito superior à média. Foi encomendada por Abbas, xá da Pérsia de 1588 a 1629 e mais tarde presenteada ao czar da Rússia. Desapareceu durante a Revolução Russa, mas reapareceu depois da II Guerra Mundial em uma coleção privada e está hoje no museu Berman, no Alabama (EUA). O punho e a bainha somam um quilo de ouro, 1.295 pequenos diamantes e 50 quilates de rubis, além de uma esmeralda de 11 quilates.
Especial: se usado por um cavaleiro a galope contra um alvo imóvel ou vindo na direção contrária, o dano aumenta em ½ grau.

Cimitarra Afegã

Versão afegã da cimitarra.
Especial: se usado por um cavaleiro a galope contra um alvo imóvel ou vindo na direção contrária, o dano aumenta em ½ grau.
  
Cimitarra Indiana


Talwar ou tulwar, cimitarra da Índia semelhante ao shamshir, mas com pomo em forma de disco.

Cimitarra Árabe


Variante árabe da cimitarra. 

Cimitarra Curta

Cimitarra árabe pequena e ágil, às vezes usada em pares.
Especial: se usado por um cavaleiro a galope contra um alvo imóvel ou vindo na direção contrária, o dano aumenta em ½ grau. 

Cimitarra Turca

 Variante turca da cimitarra, conhecida como kilij e a mais conhecida no ocidente. Semelhante ao shamshir, mas tem uma curva em ângulo, que impede que seja guardada em uma bainha fechada (esta exige uma espada reta ou com curva em forma de arco de círculo).
  
Saif / Seif (árabe)

Clássica espada árabe, usada desde os tempos pré-islâmicos. Os cavaleiros passaram a preferir a cimitarra até o século XIV, mas continuou a ser usada por guerreiros a pé e como símbolo de status por nobres e príncipes.

Kastane


Espada típica do Ceilão (Sri Lanka), possivelmente inspirada em espadas portuguesas do século XVI. Pelo equilíbrio e beleza da decoração, é muito usada por bailarinas em suas demonstrações de dança do ventre.
  
Sabre Persa

Sabre persa do século XVIII, usado para esgrima.
   

 Cimitarra



Cimitarra do século XVII, proveniente da Índia.
A cimitarra (scimitar em inglês, saif em árabe, shamshir no Irã, kilij na Turquia, pulwar no Afeganistão, talwar ou tulwar na Índia e Paquistão) é uma espada de lâmina curva mais larga na extremidade livre, com gume no lado convexo, utilizada por certos povos orientais, tais como árabes, turcos e persas, especialmente pelos guerreiros muçulmanos.

É a espada mais típica do Oriente Médio e da Índia muçulmana.

Originária da Pérsia, foi adotada pelos árabes e espalhou-se por todo o mundo islâmico até o século XIV. É originalmente uma espada de cavaleiros e cameleiros: em muitos desses países, espadas retas continuaram a ser preferidas para guerreiros a pé ou para fins cerimoniais.

Comparável à katana japonesa, a cimitarra é também uma espada curva de um só gume extremamente cortante e ágil, feita com aço da melhor qualidade. e tambem usada por piratas.

Uma cimitarra típica tem de 90 cm a 1 metro de comprimento total e pesa de 1,0 kg a 1,5 kg.

Cimitarra curta

A cimitarra curta é uma variante menor e mais ágil da cimitarra, freqüentemente usada aos pares, uma em cada mão. Uma típica cimitarra curta tem em torno de 56 cm de comprimento e pesa 500 gramas.

Saif

A saif ("espada" em árabe) é a clássica espada longa árabe, usada desde os tempos pré-islâmicos. Os cavaleiros e cameleiros árabes passaram a preferir a cimitarra por volta do século XIV, mas a saif reta continuou a ser usada por guerreiros a pé e a ser o símbolo do status de nobres e príncipes. Uma típica saif tem cerca de 1 metro de comprimento total e pesa em torno de 1,2 kg.

Cimitarra de fantasia

As cimitarras reais são armas ágeis, leves e elegantes, mas, no cinema tornou-se um clichê demasiado freqüente representá-las como armas imensas, geralmente nas mãos de um corpulento guarda de harém.  Réplicas de tais armas da imaginação de Hollywood costumam ter cerca de um metro de comprimento, mas pesam o triplo de uma cimitarra normal - tanto quanto uma montante (espada de dois gumes). Exigiriam as duas mãos para serem manejadas.

Dança com Cimitarra
Dança com várias versões para sua origem. A primeira seria que esta dança servia para homenagear a deusa Neit, mãe de Ra, deusa da guerra, que destruía os inimigos e abria os caminhos.
Uma segunda versão conta que a dança com a cimitarra surgiu das tabernas ou casas de prostituição. Os soldados, após um dia de luta, iriam descansar nesses lugares e as mulheres da casa pegavam suas espadas e dançavam, para sua diversão. Na terceira versão, deriva do Arjã, dança milenar que só era executada por homens, geralmente os velhos das aldeias, e simbolizava a vitória sobre os inimigos e a conquista de territórios. Com o passar do tempo, as mulheres incorporaram a cimitarra, espécie de espada com a ponta recurvada, às suas danças.

Por Roseli Oltramari - aluna Técnico em Dança - Professora Suplente Danças Árabes
                        

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